O que é conjuntivite fúngica?
A conjuntivite fúngica, diferente dos outros tipos de doença, como a conjuntivite viral, é mais rara de acontecer e mais grave. Por isso, ela é mais difícil de ser tratada e existe a possibilidade de deixar sequelas na visão.
Devido à condição rara, o diagnóstico deste tipo de conjuntivite, na maioria dos casos, acontece de forma tardia. Isso acarreta uma rápida e perigosa evolução do quadro da doença, correndo o risco de levar o indivíduo à cegueira.
A forma de tratamento é complexa e requer o acompanhamento rígido de um oftalmologista. Em relação ao tratamento, é comumente realizado com medicação antifúngica específica, prescrita depois de uma avaliação do tipo de fungo encontrado nos olhos.
Os sintomas são muito similares às outras formas de conjuntivite: coceira, vermelhidão e sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz, inchaço na pálpebra, secreções e lacrimejamento excessivo.
O que causa fungo no olho?
No caso da conjuntivite fúngica, alguns fatores podem contribuir para o fungo residir nos olhos. As três principais são:
- Manusear e usar lentes de contato sem o devido processo de higienização;
- Ser portador de doenças autoimunes subjacentes (diabetes, lúpus, esclerose múltipla, entre outras);
- Desenvolver atividades que demandam a exposição dos olhos, sem uma proteção adequada, a madeira ou materiais orgânicos, como plantas, que possam aumentar o risco de trauma ocular, com o contato direto com os fungos.
No caso da conjuntivite fúngica, alguns fatores podem contribuir para o fungo residir nos olhos. As três principais são:
Qual a diferença entre conjuntivite fúngica e ceratite fúngica?
Apesar de serem semelhantes, inclusive nos sintomas, a ceratite fúngica é diferente da conjuntivite fúngica. É uma doença conhecida como fungo no olho e, também, é muito comum de contrair.
É uma inflamação que se desenvolve na camada externa da córnea e pode ser causada por algumas lesões ou infecções por agentes externos. Dentre eles: o uso incorreto de lentes de contato, imunidade baixa, mudança constante do clima, agentes alérgicos, como o mofo, histórico de caso de ceratite ou até em cirurgias oculares.
Seu tratamento vai depender do tipo de ceratite contraída, podendo ser prescritos medicamentos antivíricos, antibióticos, colírios para lubrificação ou corticóides. Em casos bastante graves, pode ser requisitado um transplante de córnea. Por isso, ao sentir os sintomas, é importante buscar auxílio médico para identificar a doença e tratá-la adequadamente.
Conjuntivite fúngica em bebês e crianças
Normalmente, os tipos mais comuns da doença, que surgem nas crianças e bebês, são a conjuntivite bacteriana e a viral.
Entretanto, mesmo sendo rara, principalmente neste caso, se a criança ou bebê tiverem contato com algum tipo de fungo, por acidente, provocando lesões no globo ocular através de materiais orgânicos sujos (madeira, plantas etc.), pode desencadear a doença.
Os sintomas são os mesmos que se apresentam nos adultos: vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz, secreção, coceira, queimação, lacrimejamento e inchaço nas pálpebras. O tratamento deve ser feito com acompanhamento de um oftalmologista.
Conjuntivite fúngica e gonocócica são a mesma coisa?
Devido aos agentes causadores, as doenças são diferentes. A conjuntivite gonocócica é uma inflamação séria e rara, que atinge os olhos e pode derivar complicações severas ao indivíduo. Essa doença está ligada ao vírus da gonorreia (infecção sexualmente transmissível — IST), que afeta os órgãos genitais e pode se espalhar para os olhos, através do contato com secreções sexuais infectadas.
A conjuntivite gonocócica pode atingir os bebês no momento do parto natural, quando a mãe possui a infecção. Neste caso, a doença é caracterizada como conjuntivite neonatal e seu tratamento é a aplicação de um colírio específico na primeira hora de vida.
Diferente de outras conjuntivites, a gonocócica se manifesta muito rápido, com bastante secreção e olho inchado. O tratamento é à base de antibióticos tópicos e musculares, tendo como prevenção o uso de preservativos.Quais são as sequelas de uma conjuntivite?
Mesmo seguindo o tratamento de forma adequada, a conjuntivite fúngica pode deixar algumas sequelas. Em relação aos demais tipos de conjuntivite, mesmo sendo mais simples de realizar o tratamento, caso faça-o de forma incorreta, também pode trazer consequências à saúde do globo ocular.
Dentre as possíveis sequelas, estão: arranhadura na córnea, úlcera de córnea, cicatrizes que podem dificultar a lubrificação dos olhos, lesões na visão, surgimento de pontos brancos na córnea e, em casos bem graves, pode causar a perda da visão.
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Conjuntivite fúngica: Tire todas as suas dúvidas!
Posso pegar conjuntivite fúngica mais de uma vez?
Mesmo sendo rara, se o indivíduo tiver novamente o contato direto com o agente causador da doença, ele pode desenvolvê-la.
Como fica o olho com conjuntivite fúngica?
pós a contaminação, o globo ocular pode manifestar algumas características físicas, como: vermelhidão, olho lacrimejante, inchaço da pálpebra e secreção.
Conjuntivite fúngica é grave?
Devido à sua condição rara, a conjuntivite fúngica pode ser considerada mais grave, porque seu tratamento é mais complexo e seu diagnóstico tende a ser tardio.
Mesmo executando o tratamento corretamente, junto com acompanhamento médico, ela pode deixar sequelas permanentes na visão.
Quanto tempo dura a conjuntivite fúngica?
O tempo médio de duração de um quadro de conjuntivite é de até 15 dias após sua contaminação. No entanto, é necessário o acompanhamento de um oftalmologista para conduzir melhor o tratamento da doença até o seu desaparecimento.
Referências sobre conjuntivite fúngica
Conferiu cada um dos tópicos abordados e quer ir ainda mais fundo nos aspectos médicos e científicos da conjuntivite fúngica? Confira cada uma das referências utilizadas por aqui.
SCHNORR, Amanda; BRENTANO, Vicente Bohrer; VARGAS, José Amadeu de Almeida. Conjuntivites. Biblioteca Virtual em Saúde, S. D. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882604/conjuntivites.pdf
FREITA, Denise de; BEFLORT JÚNIOR, Rubens. Conjuntivites. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia - Scielo, 1992. Disponível em:https://www.scielo.br/j/abo/a/7fxJp7fRy8pm9vvSP8jvVDk/?lang=pt&format=pdf
MORAIS, Ariosto Afonso de; MELO, Thâmara Onofre de; SILVA, Paloma Morcourt Diniz e; FARIAS, Christiana Lopes do Amaral Oliveira; MELO, Antônio Luiz Barboza de. Ceratite e outros transtornos da esclerótica e córnea: uma pesquisa retrospectiva brasileira de 2013 a 2018. I Congresso Internacional das Ciências da Saúde, 2019. Disponível em:https://cointer.institutoidv.org/inscricao/pdvs/uploadsAnais2020/CERATITE-E-OUTROS-TRANSTORNOS-DA-ESCLER%C3%93TICA-E-C%C3%93RNEA:-UMA-PESQUISA-RETROSPECTIVA-BRASILEIRA-DE-2013-A-2018.pdf
MIRANDA, Marina Vaz. Ceratite causada por fungos oportunistas e emergentes. Universidade Federal de Santa Catarina, 2020. Disponível em:https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/218426/Ceratite%20causada%20por%20fungos%20oportunistas%20e%20emergentes.pdf?sequence=1&isAllowed=y
OLIVEIRA, Paulo Ricardo de; RESENDE, Silvia Martins; OLIVEIRA, Flávia Chaves de; OLIVEIRA, Adriana Chaves de. Ceratite fúngica. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia - Scielo, 2001. Disponível em:https://www.scielo.br/j/abo/a/p9MbVHjpFp6QstsHNjqp6Zx/?format=pdf&lang=pt